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[vc_row][vc_column][vc_column_text]O que é?

 

É o procedimento de retirada de uma porção de vegetação de um determinado espaço, seja ele urbano ou rural, com o intuito de usar a área anteriormente ocupada pela vegetação para a implantação de algum empreendimento, como por exemplo: Parques Solares, Parques Eólicos entre outros.

 

Mas você sabia que se pode desmatar de forma racional respeitando a fauna e a flora dentro dos parâmetros legais?

 

De acordo com código florestal brasileiro, Lei nº 12.651/2012 na qual dispõe sobre a proteção da vegetação nativa, como também a Lei 11.284/2006 que repassa para os Estados a gestão florestal pode-se realizar o desmatamento racional de forma correta.

Desta forma, a supressão da Vegetação de forma racional é denominada de PLANO DE SUPRESSÃO DA VEGETAÇÃO onde é  deliberada para o empreendedor a partir do momento que o mesmo solicita para o órgão fiscalizador do seu estado o processo autorizativo para este desmatamento. Este processo se dá através de estudo preliminar em campo da fauna e flora na área pretendida no qual irá determinar como será realizado a execução dentro dos parâmetros legais ambientais, os resultados obtidos em campo e gabinete são inseridos em um projeto no qual é enviado para o órgão ambiental para sua apreciação e aprovação. Sendo aprovado o órgão ambiental fiscalizador determina como serão realizados os programas ambientais para a salva guarda da fauna e flora.

Após sua aprovação e deliberação o empreendedor pode contratar empresa especializada para o “desmate racional”.

 

Etapas do processo de Supressão da Vegetação

 

As etapas de programas ambientais exigidos pelo órgão expedidor para o processo de execução dos programas de Gestão Ambiental variam muito de acordo com Bioma, e/ou necessidade da área pretendida para implantação do empreendimento, entretanto neste abreviado artigo iremos mostrar algumas das técnicas para retirada da vegetação e um pouco sobre o enleiramento da madeira. Como também um programa entre os vários programas ambientais exigidos pelo órgão ambiental como por exemplo o afugentamento da fauna.

Desta maneira, segue abaixo alguns dos métodos executivos.

Método Executivo da Supressão Vegetal Racional

 

As atividades de supressão de vegetação e limpeza na área de um empreendimento são executadas e supervisionadas por equipe devidamente especializada, contando para tanto com um supervisor de campo e um técnico de segurança/técnico ambiental, além de serem acompanhadas por biólogos e auxiliares.

A logística do POS é desenvolvida dentro dos critérios estabelecidos no Programa de Limpeza da Área – Supressão da Vegetação (PSV) apresentado no Projeto Básico Ambiental (PBA) e aprovado pela emissão da Licença Ambiental LI, devidamente autorizadas também na Autorização Florestal.

Após a demarcação das áreas a serem suprimidas são realizadas as operações de corte e derrubada da vegetação com a utilização de motosserras e o bosqueamento feito com foices, facões, motosserra, retro escavadeira e com trator de esteira, quando necessário, sempre com acompanhamento de equipe de biologia.

A técnica de enleiramento tem metodologia própria desenvolvida por nossa empresa, porém aqui apresentamos o método convencional no qual consiste na derrubada de árvores, traçamento da madeira em tamanho padrão e enleiramento e remoção da vegetação para fora da área em que será implantado o empreendimento.

Uma vez delimitada a parcela e aberto os acessos, inicia-se o processo de limpeza do sub-bosque, operação denominada bosqueamento. Nesta etapa, toda a vegetação, arbórea ou arbustiva, localizada no estrato inferior da floresta, é derrubada e enleirada. Os cortes de solo são realizados para a retirada da vegetação rasteira e cortes de para a retirada de raízes e arbustos. Segue fotos ilustrativas do nosso trabalho tanto operacional quanto ambiental.

 


Figura 1 – Arraste superficial de solo

 


Figura 2 – Arraste subsuperficial de solo para retirada de raízes e arbustos.

 

Figura 3 – Uso de serra elétrica para desgalhamento e formação de enleira.

 


Figura 4 – Disposição espacial de uma enleira – Foto aérea

 

Figura 5 – Preparação prévia com uso de retroescavadeira para retirada de árvore.

 

Durante tal etapa são gerados materiais de utilização distinta, ocorrendo o enleiramento, tanto na fase de bosqueamento (enleiramento preliminar), quanto na etapa de preparação do material lenhoso.

Afugentamento de Fauna

Durante o processo de implantação de um empreendimento, espécies da fauna que anteriormente utilizavam o local de intervenção como área de vida necessitam ser retiradas do local, ou afugentadas, uma vez que ninhos, tocas, áreas de reprodução e/ou alimentação podem sofrer interferências.

A metodologia do Plano de Afugentamento Faunístico (PAF) consiste em afastar a maior parte da fauna existente dos locais de intervenção.

Figura 6 – Exemplos de mamíferos afungentados A. Cingulata Euphractus sexcinctus (tatu-peba); B. Marsupial Marmosops incanus (cuíca); C. Thricomys apereoides (rato boiadeiro ou punaré); D. Wiedomys pyrrhorhinnus (rato da caatinga).

Figura 7 – Aves avistadas: A. Polyborus plancus (gavião caracará); B. Falco femoralis (gavião de coleira); C. Athene cunicularia (coruja buraqueiera); D. Amazona aestiva (papagaio verdadeiro).

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